No dia 28/11, às 17h, a pós-doutoranda do LabGen/PPGS-UFF Gabriela Montez participará da mesa redonda “Desigualdades Contemporâneas”, no XI Seminário Fluminense de Sociologia. O evento acontecerá na Universidade Federal Fluminense, Campus Gragoatá. Para mais informações sobre o local e como participar, acompanhe o Instagram do seminário https://www.instagram.com/semfluminensesociologia/ e o site https://sites.google.com/view/xisfs-ppgs.
Por uma reconstrução pluralista do cânone sociológico
18/10/2023 | 17:00-18:30 | VIRTUAL
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=OM_8kOnkS5U
Essa sessão livre busca reunir contribuições para a crítica e renovação do cânone sociológico clássico em uma perspectiva pluralista, refletindo sobre os aspectos excludentes de seu processos de formação e consolidação, sobretudo de perspectivas associadas ao gênero e à raça, e seus impactos para a teoria sociológica subsequente. Busca ainda debater e amplificar as possibilidades abertas pela redescoberta e divulgação recente no Brasil de obras que legitimamente podem reivindicar a estatura de clássicas, a exemplo dos trabalhos de Harriet Martineau e de William Du Bois, passando a integrar um cânone que deve tornar-se essencialmente polifônico como condição de renovação futura da sociologia.
Coordenação: Mariana Chaguri (Unicamp | Anpocs)
Expositores/as: Cynthia Hamlin (UFPE); Raquel Weiss (UFRGS); Rodrigo Santos (UFRJ); Paulo Sérgio Neves (UFABC)
Debate: Verônica Toste Daflon (UFF)
O Seminário Fluminense de Sociologia está em sua 11ª edição. Este ano ocorrerá entre os dias 28 e 29 de novembro na Universidade Federal Fluminense, Campus Gragoatá. Estão abertas as inscrições para a submissão de resumos até o dia 13 de outubro, através do site do evento. O LabGen é responsável pelo GT 07 – Gênero, poder e desigualdades.
Coordenadoras: Gabriela Montez, Ana Clara Matias e Verônica Toste
A visão biológica de gênero atribui características fixas a seres humanos e explica processos sociais como as desigualdades como se fossem processos naturais. Desde a década de 1980, os estudos de gênero têm questionado a visão fixa do gênero, desconstruindo categorias sexuais. Com a intensificação do diálogo entre as feministas do Norte e do Sul Global, há também um reconhecimento crescente da diversidade das relações de gênero em diferentes espaços geográficos. Contudo, não basta alegar que gênero é socialmente construído: é preciso explicar como ele é construído e também por que, apesar de toda a variabilidade, gramáticas do gênero estão presentes em todas as sociedades humanas conhecidas (Segato, Bakare Yusuf, Nanda, Connell e Walby). Esse Grupo de Trabalho convida discussões teóricas e empíricas sobre gênero, poder e desigualdades. Valorizamos desde pesquisas sobre desigualdades de gênero e as relações sociais cotidianas até trabalhos que se debruçam sobre gênero nas organizações, instituições ou ainda que utilizem gênero como categoria de análise histórica e comparativa e entrecruzada com outras categorias, como raça, etnia, nacionalidade, sexualidade, geração e outras.
Acaba de ser publicado o “Dicionário das relações étnico-raciais contemporâneas”. Composto por 55 verbetes, o dicionário foi organizado por Flávia Rios, Márcio André dos Santos e Alex Ratts, e é uma importante obra de referência, reunindo especialistas em diversas temáticas e áreas de especialidade. Disponível nas livrarias físicas e virtuais.
Professor de Sociologia do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Richard Miskolci fará uma palestra com base no seu livro Batalhas morais: política identitária na esfera pública técnico-midiatizada, no dia 14 de setembro, às 10h, no Encontro às Quintas. O evento é on-line e será transmitido ao vivo no canal da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) no YouTube. A debatedora será a professora do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Veronica Toste Daflon, autora de Tão longe, tão perto: identidades, discriminação e estereótipos de pretos e pardos no Brasil (2017).
Pesquisador do CNPq e coordenador do Quereres – Núcleo de Pesquisa em Diferenças, Direitos Humanos e Saúde, Richard Miskolci se dedica à pesquisa e orientação sobre os usos das Tecnologias da Informação e Comunicação, com especial atenção ao tema da desinformação em saúde. Em Batalhas Morais, o sociólogo analisa tendências autoritárias e anti-intelectuais presentes em determinado padrão de ativismo social. O professor da Unifesp discorre sobre o conteúdo das críticas aos mediadores sociais no âmbito da universidade, da ciência e das instituições. De acordo com o cientista social, disparidades históricas e estruturais deixaram de ser abordadas no campo do direito e da saúde pública em proveito de um enquadramento moral benéfico a um só tempo à extrema-direita e ao campo progressista.
Richard Miskolci é também autor de Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças (2017).
O Encontro às Quintas é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da Casa de Oswaldo Cruz, coordenada pelo professor e pesquisador Marcos Chor Maio.
Encontro às Quintas
Batalhas morais: política identitária na esfera pública técnico-midiatizada
Expositor: Richard Miskolci (Unifesp)
Debatedora: Veronica Toste Daflon (UFF)
Coordenação: Marcos Chor Maio (COC/Fiocruz)
Data: 14/09/2023
Horário: 10h
Evento on-line
Transmissão: Canal da COC no YouTube