No dia 27 de maio, às 14h, a professora Verônica Toste vai proferir a palestra “Feminismo e antifeminismo: memória coletiva e história terapêutica” no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-Uerj). O instituto fica na Rua da Matriz, nº 82. Não é preciso fazer inscrição prévia.

“A narrativa sobre o passado desempenha um papel fundamental na formação dos mitos nacionais e na auto-compreensão dos grupos étnicos. Ela é igualmente vital para os movimentos sociais, incluindo os feministas. Recentemente, a narrativa sobre o feminismo se tornou um campo de disputas. O passado é constantemente invocado como um tribunal de apelação para os conflitos do presente, especialmente devido a um maior enfoque em identidades plurais ou interseccionais e às críticas endereçadas ao feminismo tanto pelo campo progressista quanto o campo conservador.

O termo “História terapêutica” refere-se ao emprego da história de maneira que traga conforto e fortaleça a identidade pessoal ou coletiva. Ele difere da prática profissional da história, apoiada em métodos e padrões acordados entre historiadores em uma comunidade heterogênea e profissional. Esta apresentação investiga as críticas endereçadas ao feminismo por meio de “histórias terapêuticas” relacionadas ao movimento feminista, originadas em diversos campos, do antifeminismo ao feminismo decolonial.

No dia 17 de abril, às 17h (horário de Portugal), a professora Verônica Toste Daflon dará a palestra “Mulher na sociedade contemporânea” para o Affinity Group que representa a IEEE Women in Engineering na Universidade de Aveiro. O IEEE é uma organização dedicada a promover mulheres na engenharia e na ciência. A apresentação vai abordar os desafios profissionais das mulheres, focando as organizações e o Estado. Acesse o link para a inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc7mIQHrpQBqwfBQxEpku3vWXBPU0DAgeIuf0iAo8E4-6TnvA/viewform

[repost Blog Virtual da Biblioteca de Pensamento Social] Ocupação BVPS Mulheres 2024 | Organizações universitárias, trabalho e desigualdade de gênero na ciência, por Ana Clara Matias Rocha, Verônica Toste Daflon e Flávio Carvalhes

Em mais uma atualização, compartilhamos alguns resultados de pesquisa desenvolvida por Ana Clara Matias Rocha (UFRJ), Verônica Toste Daflon (UFF) e Flávio Carvalhaes (UFRJ). A partir da análise dos dados do Relatório Anual Docente da Universidade Federal Fluminense nos anos de 2019 e 2020, o texto promove uma discussão sobre a distribuição de trabalho por gênero dentro das organizações acadêmicas.

Na semana do 8M, a BVPS promove pelo segundo ano consecutivo a Ocupação Mulheres, reunindo ensaios, relatos, cartas, conto, entrevista e resenhas que abordam temas, reflexões e dados das mais diferentes ordens sobre mulheres.

Para acessar o post e conferir mais sobre a Ocupação, clique aqui: https://blogbvps.com/2024/03/09/ocupacao-bvps-mulheres-2024-organizacoes-universitarias-trabalho-e-desigualdade-de-genero-na-ciencia-por-ana-clara-matias-rocha-veronica-toste-daflon-e-flavio-carvalhes/

Ontem, dia 8 de Março, o Labgen e NESEG levaram 11 pesquisadoras às ruas para fazer pesquisa na manifestação do 8M na Cinelândia, Rio de Janeiro. Coordenada pelos professores Verônica Toste, Bila Sorj, Débora Thomé e Felipe Borba, a pesquisa já foi realizada em 2017, 2019 e agora é replicada em 2024. Acompanhem nossas redes para ver os resultados!

O LabGen parabeniza a discente Luiza Costa Melo pela homenagem com o Prêmio Láurea Acadêmica 2023, concedido pela Universidade Federal Fluminense aos alunos com expressivo e destacado desempenho acadêmico durante o percurso no curso de graduação na UFF. Luiza é pesquisadora do LabGen e aluna do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFF.

O LabGen e o PPGS-UFF convidam toda a comunidade para a defesa da dissertação de Bruna Raposo Tavares intitulada “Trajetórias, reonhecimento e discursos sobre gênero e raça na arte contemporânea: uma análise das artistas brasileiras Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa”. A banca será composta pelos professores Verônica Toste (Orientadora), Jorge de La Barre (PPGS-UFF) e Guilherme Marcondes dos Santos (PPGSA-UFRJ). A defesa será feita presencialmente, no dia 19 de fevereiro, às 16h. O local é a Sala do PPGS, que fica na UFF Campus Gragoatá, bloco O, 3º andar.

Resumo: A arte contemporânea está passando por uma mudança e uma crescente politização, representada por alguns pesquisadores como uma “virada decolonial”. Em vista dessa mudança, o objetivo desta pesquisa é examinar como os valores e regras do mundo da arte se relacionam com as trajetórias e os discursos de três artistas brasileiras contemporâneas: Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa. As três se identificam como pessoas racializadas, dissidentes de gênero e estão em ascensão no campo artístico. Elas compartilham o uso de teorias decoloniais em suas práticas artísticas, introduzindo inovação em um cenário dominado por homens brancos da Europa e dos Estados Unidos. A metodologia da pesquisa consiste na reconstrução das trajetórias das artistas no site Timewebs, abastecido com dados de plataformas virtuais, e na análise de discurso com o apoio do software QDA Miner 6, que auxiliou na codificação dos textos produzidos pelas três artistas. Além disso, a pesquisa analisa algumas de suas obras com base em categorias ligadas aos valores da arte contemporânea.

A análise dos dados mostrou que as artistas estão em sintonia com os valores da arte contemporânea e têm alcançado sucesso ao se adaptarem e também desafiarem criativamente as regras do mundo da arte. Elas atendem aos requisitos formais e institucionais para a construção da carreira de artista contemporâneo e em seus discursos são evidentes as conexões que fazem com as regras e os valores desse mundo. As três artistas combinam política e arte, fundamentando suas declarações e escolhas estéticas nas teorias decolonial e queer. Elas demonstram consciência dos paradoxos que envolvem o interesse da arte pela sua marginalidade e reagem a esse interesse em seus textos e performances. A tensão entre inclusão e exclusão acaba por modelar suas práticas artísticas, a forma como questionam frequentemente as próprias autoridades artísticas e acadêmicas e suas estratégias para deixar o nicho em que foram alocadas.

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