A Revista Sociologias publicou o dossiê “Mulheres na Teoria Social”. Organizado pelas profas. Verônica Toste Daflon e Mariana Miggliolaro Chaguri, o dossiê traz contribuições de pesquisadoras do Brasil, Argentina e Estados Unidos e convida os leitores a reavaliar os cânones das ciências sociais e a repensar criticamente seu processo de construção. A edição traz também o artigo de Luna Ribeiro Campos e Verônica Toste Daflon “Harriet Martineau: circulação e influência no debate público na primeira metade do século XIX”, que apresenta e discute a recepção das obras “Sociedade na América” (1837) e “Como Observar a Moral e os Costumes” (1838) na Inglaterra e Estados Unidos, através da análise das resenhas publicadas na imprensa na época. Confira o dossiê no site da revista.

A pesquisadora do LabGen e aluna do PPGSA-UFRJ Ana Clara Matias Rocha apresentou hoje o trabalho “Gender, science and ‘organizational housekeeping’: evidence from a public university in Brazil” no ICOS 2022 – International Conference on Organizational Sociology em Trondheim, Noruega. O seminário é organizado pelo comitê de pesquisa da ISA em Sociologia das Organizações. Ana Clara é orientada pelo professor Flávio Carvalhaes (PPGSA-UFRJ) e coorientada pela professora Verônica Toste (PPGS-UFF), coautora do paper. Sua pesquisa começou na forma de iniciação científica, na Universidade Federal Fluminense, em 2020 e teve financiamento da FAPERJ.

A pesquisadora do LabGen e aluna do PPGSA-UFRJ Ana Clara Matias Rocha apresentará um trabalho derivado de sua dissertação de mestrado no ICOS 2022 – International Conference on Organizational Sociology em Trondheim, Noruega. O seminário é organizado pelo comitê de pesquisa da ISA em Sociologia das Organizações. Ana Clara é orientada pelo professor Flávio Carvalhaes (PPGSA-UFRJ) e coorientada pela professora Verônica Toste (PPGS-UFF), coautora do paper.

A pesquisa investiga como a pandemia afetou padrões já desiguais de distribuição do trabalho entre docentes homens e mulheres na Universidade Federal Fluminense a partir de uma grande base de dados quantitativos. Dados de 2019 mostraram disparidades entre docentes homens e mulheres quanto à realização de tarefas: em média, mulheres orientam mais monografias, iniciação científica e à docência. Elas também participam mais de atividades de organização do cotidiano como comissões, coordenação de graduação, monitoria, extensão e eventos.

Docentes homens, por outro lado, são a maioria dos detentores de bolsas de pesquisa e nos cargos de mais prestígio na universidade, realizando tarefas com mais retorno material e simbólico e dispondo de mais tempo para publicação e captação de recursos. Nesse paper, indaga-se se tal distribuição foi afetada pela pandemia, comparando os dados de 2019 e 2020. Quando mensuradas as diferentes formas de trabalho, constatamos o mesmo cenário de queda de produtividade feminina registrado em outros estudos? Como se distribuíram as tarefas durante o período, sobretudo diante da reorganização das rotinas de trabalho provocada pela suspensão das atividades presenciais?

As pesquisadoras do LabGen Verônica Toste Daflon e Débora Thomé publicaram, em coautoria com Felipe Borba e Bila Sorj, o capítulo de livro “Survey de Protesto” no livro “Métodos em Movimento”, organizado por José Szwako, Monika Dowbor e Matheus Mazzilli Pereira. “O texto se debruça sobre especificidades do desenho da amostra, bem como da condução da pesquisa de campo em protestos de rua. Primeiramente, oferece um panorama geral da evolução de estudos conduzidos em protestos e discute como eles serviram de base para o refinamento das técnicas propostas no capítulo. Tece também breves considerações sobre outras etapas de um survey de protesto, como a elaboração do questionário e o processo da entrevista. O texto encerra com uma descrição prática da aplicação do método em uma pesquisa realizada durante a manifestação do dia 8 de março de 2017 no Rio de Janeiro, a qual foi replicado em 2019. Além de descrever as etapas da concepção da técnica de amostragem e da organização da pesquisa de campo, sugere-se que, ao encontrar uma forte correspondência entre os dados obtidos em duas rodadas de uma mesma pesquisa realizada com um mesmo público, é possível atestar a validade e a confiabilidade das técnicas e dos métodos aplicados”. Disponível em versão impressa e em epub no site da EdUERJ. Leia a versão preliminar do texto no site Academia.edu.

A Escola de Ciências Sociais (FGV CPDOC) convida para mesa com a professora-doutora Verônica Daflon, do Departamento de Sociologia e Metodologia em Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e com a professora Luna Campos, do CEFET-Rio, doutoranda em Sociologia na UNICAMP.

A aula aberta de encerramento da disciplina Sociologia I, ministrada pelo professor Bernardo Buarque, debate o livro “Pioneiras da Sociologia – mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX”, organizado por Verônica Daflon e Luna Campos, e publicado pela Editora EDUFF. O evento acontece de maneira híbrida e pode ser assistido presencialmente na FGV ou acompanhado de modo remoto. Em ambas as modalidades, é necessária inscrição: https://www18.fgv.br/eventos/?P_EVENTO=6204&P_IDIOMA=0

Data: 10 de novembro de 2022, quinta-feira, das 9h30 às 11h.

Local: Praia de Botafogo, n. 190, Auditório 1027.  Online: disponibilizaremos o link para os que se inscreverem.

As pesquisadoras do LabGen acabam de publicar o livro “Pioneiras da Sociologia: Mulheres Intelectuais nos Séculos XIX e XX”. O livro foi organizado por Verônica Toste Daflon e Luna Ribeiro Campos, tem apresentação de Bila Sorj e prefácio de Raquel Weiss. A coletânea reúne textos didáticos de diversas docentes e pesquisadoras sobre autoras de diferentes procedências geográficas que formularam reflexões sociológicas entre os séculos XIX e XX. O livro compõe a coleção de obras didáticas da EdUFF – Editora da Universidade Federal Fluminense. Baixe o pdf gratuitamente aqui.

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