

Confira o edital de seleção de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal Fluminense. O PPGS disponibilizará até 16 (dezesseis) vagas para ingresso no mestrado. Desse total, 4 (três) vagas são reservadas para ingresso por ação afirmativa para cotas raciais e 1 (uma) vaga reservada para ingresso por ação afirmativa para cota para pessoa trans (travestis, transexuais e transgêneros), as quais serão distribuídas entre as três linhas de pesquisa do PPGS: a) Artes, culturas e rituais contemporâneos; b) Estado, mercados e conflitos; c) Desigualdades, diferenças e tecnologias digitais. Acesse o site do PPGS.

Como as desigualdades de gênero e raça se tornam estruturais? Por que diagnósticos e soluções individualistas dessas desigualdades são insuficientes? Por que o esforço de mudar comportamentos sem alterar as organizações e implementar políticas públicas pode manter as desigualdades intactas? Na aula “Desigualdades de gênero”, a professora Verônica Toste Daflon, dialoga com as obras da socióloga Joan Acker e do sociólogo Charles Tilly para apresentar uma visão relacional das desigualdades. A aula está disponível no canal do YouTube do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

“Se você não é branco ou pertence a alguma minoria étnica-racial, é bem provável que sua realidade de vida e de muitos outros que você conheça se caracterize por precariedade das condições materiais de vida. É também possível que ela ocorra em periferias das cidades ou em aglomerados de terrenos de difícil utilização, menos integrados ao circuito econômico das cidades, escassos de serviços e infraestrutura, nos quais o valor da terra é baixo e o transporte e saneamento são precários, que os tornam mais acessível às classes menos favorecidas (Barber et al., 2018)”.
Confira o artigo “5 pontos sobre raça, lugar e desigualdades em saúde”, de Bruno de Oliveira, no NEXO Políticas Públicas. O texto se apoia, entre outros estudos, no artigo “At the intersection of place, race and health in Brazil: Residential segregation and cardio-metabolic risk factors in the Brazilian Logitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)”, escrito em coautoria entre Sharrelle Barber, pesquisadores da FIOCRUZ e Verônica Toste, do LabGen. O trabalho foi um dos primeiros grandes levantamentos quantitativos em torno da relação entre raça, saúde e segregação residencial no Brasil.
Link para matéria: https://pp.nexojornal.com.br/perguntas-que-a-ciencia-ja-respondeu/2020/5-pontos-sobre-ra%C3%A7a-lugar-e-desigualdades-em-sa%C3%BAde

O NEXO Jornal publicou artigo “As mulheres excluídas do cânone das ciências sociais” das pesquisadoras Luna Ribeiro Campos e Verônica Toste Daflon. O texto trata das obras de duas pensadoras importantes que foram deixadas de fora do cânone do período clássico da sociologia: Flora Tristan e Harriet Martineau. “Um legado de Tristan e Martineau”, dizem as autoras “está nesse ato de pensar continuamente sobre si ao longo da produção de uma pesquisa, conhecido nas ciências sociais como “reflexividade” — um tipo de habilidade e de prática hoje considerado essencial para uma boa investigação sociológica, mas que era incomum entre os autores homens considerados clássicos.” Acesse o texto completo no site do NEXO Jornal.

“Assim como o governo e os seus apoiadores tecem críticas à sociologia, diversos atores como políticos, jornalistas, sindicatos e sociedades científicas se esforçam para refutar as acusações do governo, defender os investimentos na sociologia e na filosofia e valorizar os profissionais das duas áreas. Ao fazê-lo, esses atores mobilizam diferentes argumentos e entendimentos a respeito das disciplinas, oferecendo uma rara oportunidade para nós, sociólogos, conhecermos a visão de não sociólogos sobre nosso ofício”
O dossiê “Covid-19, crises e crítica: Visões/abordagens do Sul-Global” traz reflexões de autores de diversos países sobre temáticas ambientais, científicas, sociais que envolvem os impactos da Covid em países do Sul. A pesquisadora Verônica Toste Daflon contribui com um texto sobre a disputa política em torno da Sociologia no Brasil no contexto da pandemia da Covid-19. Estas e outras reflexões estão disponíveis em: https://www.reflexpandemia.org

A pesquisadora do LabGen e editora da revista Horizontes ao Sul, Luna Campos, apresenta o texto da professora Giulle da Matta, da UFOP, sobre Marianne Weber. Em “O legado de Marianne Weber: entre proto-sociologia e a práxis política”, Giulle apresenta a posição de Marianne na “constelação intelectual alemã sob a qual teve início a institucionalização da sociologia” e enfrenta alguns dos mitos que reduzem essa intelectual a uma “agitadora cultural”, “ingênua” ou ainda a uma mera sombra do marido, Max Weber. Sua perspectiva institucionalista, calcada na análise do direito, lança sobre o casamento uma série de perguntas instigantes que até hoje não foram devidamente analisadas nem pela sociologia nem pelos estudos feministas, anunciando uma agenda de pesquisas que permanece por ser explorada. Acesse o texto no site Horizontes ao Sul.
