

No dia 02 de setembro, às 18h30, acontecerá no PPGSP-Iuperj a palestra “Pioneiras da teoria social: contribuições à Sociologia clássica”. O evento é aberto ao público e será transmitido pelo YouTube.

Confira e faça download da monografia de graduação “Os estabelecidos e as outsiders: desigualdades de gênero em organizações jornalísticas“, de Ana Clara Matias Rocha, produto de pesquisa no LabGen-UFF: “O propósito deste trabalho é compreender alguns dos mecanismos da manutenção das desigualdades de gênero no acesso a poder e recursos em organizações jornalísticas. Para tanto, são usadas entrevistas feitas em grupos focais nas quatro cidades com maior número de profissionais jornalistas: Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. As transcrições dos grupos focais são analisadas sob a ótica da teoria dos estabelecidos e outsiders de Norbert Elias e da sociologia das organizações e sociologia das desigualdades, dialogando com autoras como Cecilia Ridgeway e Joan Acker”.

Nesta quarta-feira, 11 de agosto, às 18h, a professora e pesquisadora Adriana Piscitelli (PAGU-UNICAMP) vai conversar com Verônica Toste Daflon (LABGEN-UFF) e Bila Sorj (NESEG-UFRJ) sobre seu o livro lançado recentemente, “Clássicas do Pensamento Social: Mulheres e Feminismos no Século XIX” . O que muda na sociologia, no campo de estudos de gênero e nos estudos feministas quando olhamos para essas pioneiras? A mediação fica por conta de San Romanelli (IESP-UERJ). Não é necessário fazer inscrição prévia e o evento será transmitido pelo Youtube, neste link.

Neste novo encontro do ciclo “História na Mário”, as professoras e pesquisadoras Constância Lima Duarte e Verônica Toste Daflon conversam sobre pensadoras importantes que nem sempre são reconhecidas no cânone das ciências sociais do século XIX. O bate-papo tem mediação da jornalista e produtora cultural Lívia Lima.
O vídeo está disponível no Youtube da Mário.
Recentemente, Verônica, ao lado da pesquisadora Bila Sorj, lançou a obra “Clássicas do Pensamento Social” (Rosa dos Tempos, 2021), respondendo a uma necessidade histórica de recuperar para o cânone desse campo as ideias, a visão crítica e as elaborações teóricas de mulheres que não entraram para a história do pensamento social, cuja bibliografia, como acontece em tantas outras áreas de saber, é formada, em sua imensa maioria, por homens.
Verônica Toste é professora do departamento de Sociologia e Metodologia em Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao seu lado na conversa, estará uma das pioneiras no estudo de literatura e feminismo no Brasil, Constância Lima Duarte, professora de literatura brasileira na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Veronica, de um lado, coordena o LabGen – Laboratório de Estudos de Gênero e Interseccionalidade, enquanto Constância conduz o Grupo de Pesquisa Mulheres em Letras e o projeto “O arquivo de Laís Corrêa de Araújo: um legado intelectual”.
Interessada sobretudo na sociologia das relações raciais e de gênero e na contribuição de mulheres para a teoria social e política clássica, Veronica é autora de diversas publicações e livros, como “Tão longe, tão perto: identidades, discriminação e estereótipos de pretos e pardos no Brasil” (2017); Constância, por sua vez, é autora de diversos artigos e livros que abordam a presença das mulheres nas letras, entre eles “Nísia Floresta: vida e obra” (2008), “Imprensa feminina e feminista no Brasil – século XIX” (2016) e “Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo” (2020).
A mediação fica nas mãos de Lívia Lima, graduada em jornalismo pelo Mackenzie (continua nos comentários) e em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), por onde também é mestra em estudos culturais. Lívia, além de jornalista, é produtora e gestora cultural, sendo uma das co-fundadoras da empresa jornalística “Nós, mulheres da periferia” . Integra ainda o conselho da “Agência Mural de Jornalismo das Periferias” e atualmente é responsável pela programação de audiovisual e tecnologias e artes do Sesc Belenzinho.

Vem aí o segundo ciclo do Curso de Extensão ANPOCS/UFF Mulheres na Teoria Social. São 6 sessões de 5 a 20 de agosto. A participação em 75% das atividades faz jus a certificado de extensão, de 12h.
O II Seminário Temático Mulheres na Teoria Social (LabGen & ANPOCS) tem como objetivo apresentar ao público de docentes, discentes e pesquisadores a produção de sociólogas do século XIX, num esforço de reavaliação da disciplina e de rediscussão de alguns dos fundamentos das ciências sociais a partir das contribuições do que hoje entendemos como uma perspectiva de gênero. Nas três semanas de seminário, diferentes pesquisadoras se debruçarão sobre as obras de seis autoras do contexto não europeu e afro-americano em busca de recolocá-las em diálogo com o cânone sociológico pela demonstração dos seus méritos teóricos e dos benefícios pedagógicos de ensina-las nos cursos de ciências sociais.
Inscrições abertas: http://www.extensao.uff.br/inscricao/
Confira a programação:
Maria Firmina dos Reis – 05/08, 18h
Luciana Diogo (USP)
Debatedora: Bianca Santana (USP)
Pandita Ramabai – 06/08, 18h
Verônica Toste (UFF)
Debatedora: Daniela Mussi (UFRJ)
Anna Julia Cooper – 12/08, 18h
Cátia Maringolo (UFMG)
Debatedora: Flávia Rios (UFF)
Alexandra Kollontai – 13/08, 18h
Anna Bárbara Araújo (UFRJ)
Debatedora: Bila Sorj (UFRJ)
Juana Manuela Gorriti – 19/08, 18h
Carolina Castellitti – (Museu Nacional / UFRJ)
Debatedora: Eliana Debia (Universidad Nacional de Tierra del Fuego)
Olive Schreiner – 20/08, 18h
Raquel G. A. Gomes (UNICAMP)
Debatedora: Priscila Medeiros (UFSCAR)
Independente da inscrição, o seminário poder ser acompanhado gratuitamente no canal da ANPOCS no YouTube: https://www.youtube.com/user/anpocs

Acaba de ser publicado na revista Frontiers in Psychology o artigo “Facing Racism and Sexism in Science by Fighting Against Social Implicit Bias”, que discute e propõe recomendações para reduzir vieses de gênero e raça em processos seletivos. O artigo é resultado do trabalho de pesquisa e de proposição de políticas públicas pelo Grupo de Trabalho Mulheres na Ciência, da Universidade Federal Fluminense. Acesse o artigo completo no site da revista.
