Nesta terça-feira (05), às 17h, foi anunciado o resultado da segunda edição do Edital Igualdade de Gênero na Educação Básica. A cerimônia de reconhecimento público apresentou as 8 propostas mais criativas para a educação de jovens e adultos e o Labgen foi selecionado com a proposta “Mulheres na Sociologia do Século XIX: gênero e os temas clássicos da disciplina”, de autoria de Verônica Toste Daflon (PPGS/UFF), Luna Campos (CEFET-RJ/UNICAMP) e Raquel Simas (CPII/UFF).

Com foco na Educação Infantil e na Educação de Jovens e Adultos, foram selecionadas propostas que promovem a igualdade de gênero nas escolas. O edital é uma iniciativa da Ação Educativa, com apoio do Fundo Malala, com a promoção de mais 50 entidades comprometidas com a luta pelo direito humano à educação de qualidade. A relação de propostas selecionadas pode ser acessada no site da Ação Educativa e a sequência didática do Labgen pode ser consultada neste link.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) realiza nos dias 8 e 9 de março dois webinars focados em discutir o cenário de ataques de gênero contra profissionais da imprensa no Brasil. Além de ser uma celebração do Dia Internacional da Mulher, o evento marca o lançamento do relatório “Violência de gênero contra jornalistas”, resultado do monitoramento feito pela Abraji em 2021 com patrocínio da UNESCO.

Programação

No dia 8/03, às 17h, Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil, fará a abertura do webinar.
Em seguida, Verônica Toste, doutora em Sociologia, professora da UFF e consultora de gênero no projeto da Abraji, irá apresentar a metodologia e os achados da pesquisa. Julie Posetti, vice-presidente adjunta do ICFJ, Mariliz Pereira Jorge, colunista da Folha de S Paulo e Jéssica Moreira, cofundadora do Nós, Mulheres da Periferia, debaterão sobre o cenário das violências de gênero contra jornalistas e contra profissionais mulheres no país e no mundo.

No dia 9/03, às 17h, Patricia Campos Mello, diretora da Abraji, irá abrir o debate. Nesse dia, possíveis soluções para o problema das agressões serão discutidos, trazendo diferentes perspectivas do enfrentamento à violência de gênero contra jornalistas, como as dos poderes Legislativo e Judiciário. Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), discutirá como a questão pode ser entendida dentro do ordenamento jurídico brasileiro e que medidas jurídicas podem ser tomadas para enfrentá-la. Talíria Petrone , deputada federal (PSOL-RJ), vai falar sobre quais posicionamentos que podem ser assumidos dentro do Congresso Nacional.

Faça sua inscrição no evento no site da ABRAJI.

No dia 8 de março às 14h as pesquisadoras Anna Barbara Araujo (UFRN, LABGEN & NESEG) e Luna Campos (CEFET-RJ, UNICAMP & LABGEN) participarão de evento da TV Boitempo sobre as origens do 8 de março, em debate com Marilia Moschkovich. O evento será transmitido no canal do YouTube da Boitempo.

Foi publicado na revista Tempo Social o artigo “Trabalho doméstico e de cuidado: um campo de debate”, de autoria de Anna Bárbara Araujo (NESEG/LabGen), Thays Monticelli (NESEG) e Louisa Acciari (NESEG).

“O objetivo deste artigo é analisar como o Estado, o mercado e os movimentos políticos de trabalhadoras domésticas e cuidadoras têm concretizado estratégias para marcar as possíveis liminaridades e fronteiras entre essas duas ocupações. Para isso, analisamos a Lei Complementar nº 150/2015, que amplia direitos trabalhistas às trabalhadoras domésticas, e o Projeto de Lei da Câmara 11/16, que propõe regulamentar a profissão de cuidadora. No âmbito do mercado, consideramos o discurso dos empregadores sobre cuidado e trabalho doméstico e a crescente utilização do Microempreendor Individual (mei) para contratação. Por último, examinamos entrevistas com representantes dos movimentos políticos organizados do setor. A análise revela que os conflitos em jogo estão relacionados com as concepções de “valor” e “reconhecimento” nos três campos, refletindo as desigualdades e a precariedade que marcam esse setor de atividade.”

O texto pode ser acessado na página da revista no Scielo.

O LPP/UERJ publicou o livro “Nilcea Freire, um nome na história do Brasil”. Organizada por André Lázaro, a publicação traz o capítulo “Feministas no poder: sete anos e muitas histórias de deliberação e realização”, de autoria de Débora Thomé e Hildete Pereira de Melo. Confira a publicação na íntegra no site do LPP/Uerj.

“Nilcea Freire esteve em muitas frentes de luta numa só vida. Trabalhou arduamente, mesmo enfrentando marés contrárias, com um objetivo: reduzir a desigualdade. Entrou para a história do País ao implementar o sistema de cotas raciais pela primeira vez em uma universidade, assim como se tornou “A Ministra das Mulheres”, a mais longeva das políticas para Mulheres do Brasil. Este livro conta histórias desse período, trazendo vozes de acadêmicas, amigas, feministas. Vozes de diferentes mulheres que sonharam unidas outras possibilidades de vida. Tudo junto e misturado, com muito afeto e cor. Aliás, bem ao gosto de Nilcea”. – Débora Thomé

Acaba de ser publicado na Plural – Revista de Ciências Sociais da USP o artigo “Socialismo, gênero e trabalho: uma análise da União Operária, de Flora Tristan” de autoria de Luna Ribeiro Campos (LabGen/CEFET/Unicamp). Acesse o artigo completo no site da revista.

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