Neste novo encontro do ciclo “História na Mário”, as professoras e pesquisadoras Constância Lima Duarte e Verônica Toste Daflon conversam sobre pensadoras importantes que nem sempre são reconhecidas no cânone das ciências sociais do século XIX. O bate-papo tem mediação da jornalista e produtora cultural Lívia Lima.

O vídeo está disponível no Youtube da Mário.

Recentemente, Verônica, ao lado da pesquisadora Bila Sorj, lançou a obra “Clássicas do Pensamento Social” (Rosa dos Tempos, 2021), respondendo a uma necessidade histórica de recuperar para o cânone desse campo as ideias, a visão crítica e as elaborações teóricas de mulheres que não entraram para a história do pensamento social, cuja bibliografia, como acontece em tantas outras áreas de saber, é formada, em sua imensa maioria, por homens.

Verônica Toste é professora do departamento de Sociologia e Metodologia em Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao seu lado na conversa, estará uma das pioneiras no estudo de literatura e feminismo no Brasil, Constância Lima Duarte, professora de literatura brasileira na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Veronica, de um lado, coordena o LabGen – Laboratório de Estudos de Gênero e Interseccionalidade, enquanto Constância conduz o Grupo de Pesquisa Mulheres em Letras e o projeto “O arquivo de Laís Corrêa de Araújo: um legado intelectual”.

Interessada sobretudo na sociologia das relações raciais e de gênero e na contribuição de mulheres para a teoria social e política clássica, Veronica é autora de diversas publicações e livros, como “Tão longe, tão perto: identidades, discriminação e estereótipos de pretos e pardos no Brasil” (2017); Constância, por sua vez, é autora de diversos artigos e livros que abordam a presença das mulheres nas letras, entre eles “Nísia Floresta: vida e obra” (2008), “Imprensa feminina e feminista no Brasil – século XIX” (2016) e “Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo” (2020).

A mediação fica nas mãos de Lívia Lima, graduada em jornalismo pelo Mackenzie (continua nos comentários) e em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), por onde também é mestra em estudos culturais. Lívia, além de jornalista, é produtora e gestora cultural, sendo uma das co-fundadoras da empresa jornalística “Nós, mulheres da periferia” . Integra ainda o conselho da “Agência Mural de Jornalismo das Periferias” e atualmente é responsável pela programação de audiovisual e tecnologias e artes do Sesc Belenzinho.

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