No dia 17 de abril, às 17h (horário de Portugal), a professora Verônica Toste Daflon dará a palestra “Mulher na sociedade contemporânea” para o Affinity Group que representa a IEEE Women in Engineering na Universidade de Aveiro. O IEEE é uma organização dedicada a promover mulheres na engenharia e na ciência. A apresentação vai abordar os desafios profissionais das mulheres, focando as organizações e o Estado. Acesse o link para a inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc7mIQHrpQBqwfBQxEpku3vWXBPU0DAgeIuf0iAo8E4-6TnvA/viewform

[repost Blog Virtual da Biblioteca de Pensamento Social] Ocupação BVPS Mulheres 2024 | Organizações universitárias, trabalho e desigualdade de gênero na ciência, por Ana Clara Matias Rocha, Verônica Toste Daflon e Flávio Carvalhes

Em mais uma atualização, compartilhamos alguns resultados de pesquisa desenvolvida por Ana Clara Matias Rocha (UFRJ), Verônica Toste Daflon (UFF) e Flávio Carvalhaes (UFRJ). A partir da análise dos dados do Relatório Anual Docente da Universidade Federal Fluminense nos anos de 2019 e 2020, o texto promove uma discussão sobre a distribuição de trabalho por gênero dentro das organizações acadêmicas.

Na semana do 8M, a BVPS promove pelo segundo ano consecutivo a Ocupação Mulheres, reunindo ensaios, relatos, cartas, conto, entrevista e resenhas que abordam temas, reflexões e dados das mais diferentes ordens sobre mulheres.

Para acessar o post e conferir mais sobre a Ocupação, clique aqui: https://blogbvps.com/2024/03/09/ocupacao-bvps-mulheres-2024-organizacoes-universitarias-trabalho-e-desigualdade-de-genero-na-ciencia-por-ana-clara-matias-rocha-veronica-toste-daflon-e-flavio-carvalhes/

Ontem, dia 8 de Março, o Labgen e NESEG levaram 11 pesquisadoras às ruas para fazer pesquisa na manifestação do 8M na Cinelândia, Rio de Janeiro. Coordenada pelos professores Verônica Toste, Bila Sorj, Débora Thomé e Felipe Borba, a pesquisa já foi realizada em 2017, 2019 e agora é replicada em 2024. Acompanhem nossas redes para ver os resultados!

O LabGen parabeniza a discente Luiza Costa Melo pela homenagem com o Prêmio Láurea Acadêmica 2023, concedido pela Universidade Federal Fluminense aos alunos com expressivo e destacado desempenho acadêmico durante o percurso no curso de graduação na UFF. Luiza é pesquisadora do LabGen e aluna do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFF.

O LabGen e o PPGS-UFF convidam toda a comunidade para a defesa da dissertação de Bruna Raposo Tavares intitulada “Trajetórias, reonhecimento e discursos sobre gênero e raça na arte contemporânea: uma análise das artistas brasileiras Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa”. A banca será composta pelos professores Verônica Toste (Orientadora), Jorge de La Barre (PPGS-UFF) e Guilherme Marcondes dos Santos (PPGSA-UFRJ). A defesa será feita presencialmente, no dia 19 de fevereiro, às 16h. O local é a Sala do PPGS, que fica na UFF Campus Gragoatá, bloco O, 3º andar.

Resumo: A arte contemporânea está passando por uma mudança e uma crescente politização, representada por alguns pesquisadores como uma “virada decolonial”. Em vista dessa mudança, o objetivo desta pesquisa é examinar como os valores e regras do mundo da arte se relacionam com as trajetórias e os discursos de três artistas brasileiras contemporâneas: Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa. As três se identificam como pessoas racializadas, dissidentes de gênero e estão em ascensão no campo artístico. Elas compartilham o uso de teorias decoloniais em suas práticas artísticas, introduzindo inovação em um cenário dominado por homens brancos da Europa e dos Estados Unidos. A metodologia da pesquisa consiste na reconstrução das trajetórias das artistas no site Timewebs, abastecido com dados de plataformas virtuais, e na análise de discurso com o apoio do software QDA Miner 6, que auxiliou na codificação dos textos produzidos pelas três artistas. Além disso, a pesquisa analisa algumas de suas obras com base em categorias ligadas aos valores da arte contemporânea.

A análise dos dados mostrou que as artistas estão em sintonia com os valores da arte contemporânea e têm alcançado sucesso ao se adaptarem e também desafiarem criativamente as regras do mundo da arte. Elas atendem aos requisitos formais e institucionais para a construção da carreira de artista contemporâneo e em seus discursos são evidentes as conexões que fazem com as regras e os valores desse mundo. As três artistas combinam política e arte, fundamentando suas declarações e escolhas estéticas nas teorias decolonial e queer. Elas demonstram consciência dos paradoxos que envolvem o interesse da arte pela sua marginalidade e reagem a esse interesse em seus textos e performances. A tensão entre inclusão e exclusão acaba por modelar suas práticas artísticas, a forma como questionam frequentemente as próprias autoridades artísticas e acadêmicas e suas estratégias para deixar o nicho em que foram alocadas.

Acaba de ser publicado o capítulo de livro “Mulheres nas ciências sociais: uma revisão dos clássicos da sociologia na sociologia da educação básica”, de autoria da pesquisadora do LabGen e professora do Colégio Pedro II Raquel Simas. O artigo está disponível para download no site do e-book do VIII ENESEB.

“Existe uma desigualdade de gênero na produção e na circulação do conhecimento em várias áreas científicas, inclusive nas Ciências Sociais. São homens os conhecidos clássicos de disciplinas como Sociologia e Ciência Política, aqueles que têm seus trabalhos compartilhados e que assinam os textos que predominantemente compõem os currículos acadêmicos. O currículo de Sociologia na Educação Básica reproduz esta lógica ao tratar de teorias e, mesmo na abordagem dos temas, privilegia-se uma perspectiva que destaca menos questões relevantes para as mulheres como família, trabalho reprodutivo, casamento, direitos sexuais e reprodutivos. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um projeto de pesquisa sobre as mulheres que produziram teoria social e a possibilidade de suas teses constituírem uma referência no currículo da Educação Básica. O projeto teve início em 2019 no campus São Cristóvão III do Colégio Pedro II com a participação de estudantes de iniciação científica júnior e também de licenciandas vinculadas ao PIBID. Coube ao grupo investigar a produção de dez autoras mulheres, brasileiras e estrangeiras, do século XVIII ao início do século XX e refletir sobre o programa de Sociologia da instituição à luz destas teorias.”

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